É uma prática comum entre os brasileiros realizar empréstimos, principalmente naquele momento em que as coisas apertam. Porém, assinam o contrato sem analisar a taxa de juros aplicada e as reais condições impostas.

Estes contratos, em regra de adesão, estipulam cláusulas padronizadas, não havendo margem para negociação. O consumidor só percebe que está sendo lesado após muitos anos de parcelas, sem que o financiamento acabe, pagando bem mais que o valor emprestado.

O que ocorre é que diversas instituições financeiras utilizam práticas abusivas e elaboram contratos de empréstimo contendo altas taxas de juros, gerando uma cobrança indevida e enriquecimento ilícito em detrimento dos consumidores.

Por isso é importante solicitar a sua via do contrato celebrado junto às instituições financeiras e verificar quais são as taxas de juros aplicadas para constatar se estão dentro dos limites divulgados pelo Banco Central do Brasil e aplicados pelo Judiciário.

O prazo para discussão dos contratos de financiamento é de dez anos e há decisões que determinam a devolução em dobro dos valores pagos a maior e a condenação da instituição financeira ao pagamento de indenização a título de danos morais.

Solicite o contrato com sua instituição financeira e procure um advogado capacitado para analisar e tirar suas dúvidas.